A alta no consumo de energia e o crescimento da indústria

A alta no consumo de energia e o crescimento da indústria

O consumo de energia elétrica no Brasil voltou a registrar crescimento em 2017, depois de cair nos dois anos anteriores em meio à crise econômica. Segundo relatório da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), o país chegou à marca de 463.948 GWh (gigawatt-hora), um aumento de 0,8% em relação aos números de 2016. Esta alta foi percebida em todos os segmentos de consumo, em especial o industrial, que avançou 1,3%. 

Responsável pela maior parcela deste índice, a atividade industrial consome cerca de 35% da produção energética nacional, 165.883 GWh do total gasto no último ano. Este crescimento foi impulsionado pela alta na produção industrial brasileira, que, de acordo com o IBGE, voltou a apresentar um progresso na casa de 2,5%, primeiro resultado anual positivo desde 2013. A melhora é decorrente do impacto positivo identificado em três segmentos: automobilístico, com o aumento na exportação de veículos; alimentício, altamente beneficiada pela super safra; e a melhora nos chamados bens de capital, máquinas voltadas para a linha de produção – considerados o termômetro do investimento na economia.

Segundo dados do Banco de Informações de Geração (BIG) da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), o Brasil conta com 4.913 empreendimentos de geração de energia em operação, totalizando 158.176 MW de potência instalada. A perspectiva é que este número sofra uma adição de 18.073 MW nos próximos anos, quando mais 598 empreendimentos em fase de projeto ou construção entrarem em operação. Porém, como mais de 60% dessa capacidade instalada é proveniente de instalações hídricas e as chuvas têm sido escassas nos últimos meses, mantendo o baixo nível dos reservatórios de água, hoje não é possível dizer que o país seja 100% autossuficiente em energia elétrica.

Para criar alternativas à geração hidrelétrica, o Governo Federal tem investido na instalação de outras fontes de energias renováveis, como solar, eólica e biomassa, que, hoje, correspondem a cerca de 20% da capacidade instalada nacional. Outra possibilidade em franca expansão é a geração distribuída, que, no último ano, registrou forte crescimento no uso pela população, empresas e governos por meio de sistemas fotovoltaicos em residências, comércios, indústrias, prédios públicos e na zona rural, em todas as regiões.

Tecnologia Altus na indústria energética

Há 35 anos atuando no mercado de tecnologia, a Altus tem um extenso histórico de soluções desenvolvidas e implementadas para assegurar a disponibilidade do parque de geração energética nacional. Hoje, a alta tecnologia embarcada nas soluções da empresa contribui para a produção de cerca de 15% da energia gerada no País. Os produtos e a inteligência de engenharia Altus são responsáveis por garantir a estabilidade e operação de inúmeros empreendimentos, como as UHEs Paulo Afonso I, II e III, Apolônio Sales, Chavantes, Taquaruçu, Pereira Passos, Cachoeira Dourada; as UTEs Uruguaiana, Serra do Navio e Global I e II; as PCHs Verde 4 e 4A, Serra de Cavalinhos I e II, Eloy Chaves e Palmares; além do Parque Eólico de Palmares e de outros projetos em desenvolvimento. 

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