Como havíamos informado algumas semanas atrás, a Altus está engajada em projetos para produção de equipamentos que possam auxiliar no combate à pandemia de COVID-19. Uma dessas iniciativas já está em etapa avançada e logo a solução em construção poderá ajudar a salvar inúmeras vidas em hospitais de diferentes regiões do Brasil. Trata-se do respirador mecânico desenvolvido em parceria com o Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis do Rio Grande do Norte (ISI-ER), dispositivo em fase final de testes que aguarda liberação da Anvisa para reforçar o Sistema Nacional de Saúde na luta contra o Coronavírus.
O aparelho foi projetado pela equipe de engenheiros do SENAI-RN, em parceria com a Altus, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Todas as ações do equipamento são gerenciadas por um CLP Nexto Xpress, linha de controladores compactos da Série Nexto, em conjunto com uma IHM P2. A tecnologia dos produtos Altus também permite que o respirador conte com banco de dados, sistema de volume e alarme.
Por que precisamos de respiradores mecânicos?
Estima-se que 5% dos pacientes com COVID-19 acabem sofrendo a chamada síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA). O quadro clínico ocorre devido a uma resposta inflamatória excessiva do corpo ao vírus que acaba criando uma membrana nos pulmões, o que dificulta a absorção do oxigênio e resulta em insuficiência respiratória. O que o respirador mecânico faz é empurrar o ar para dentro do paciente, forçando a absorção do oxigênio.
Até o começo da pandemia, o Brasil contava com 61.000 respiradores em funcionamento. A expectativa é que este número tenha crescido em, pelo menos, 25% até o final da crise sanitária.
Confira aqui a reportagem sobre os respiradores veiculada no programa RN no Ar:
*Foto: Divulgação Senai