O gerenciamento de ativos é uma poderosa ferramenta que permite realizar, dentre várias ações, a leitura das variáveis de processo, obter diagnósticos, parametrizar e realizar a calibração dos instrumentos de campo analógicos tais como medidores de temperatura, pressão, vazão, válvulas e etc.. Com essa ferramenta, podemos predizer uma falha futura devido a informações armazenadas em um histórico dos ativos. Isso significa que a equipe de manutenção vai atuar na causa (manutenção preditiva) e não somente no efeito (manutenção corretiva).
Isso é extremamente importante, pois se poderá planejar uma manutenção sem que haja a parada do subsistema, o que acarretará em expressiva queda nas perdas de produção devido a horas de manutenção. Esse gerenciamento é possível através da utilização de equipamentos que suportem o protocolo HART.
Perfil HART sobre PROFIBUS para gestão de ativos
Como pode ser visto no post sobre o que é e para que serve o protocolo HART, o padrão consiste em um protocolo aberto que foi desenvolvido nos anos 80 com o objetivo de viabilizar a manutenção preditiva e parametrização remota de dispositivos analógicos de processo. Isso é possível através do acesso a outras informações dos instrumentos de campo, além da informação da variável principal disponibilizada para o sistema de automação.
Para exemplificar como o HART pode ser aplicado em um sistema complexo de gestão de ativos, um time de especialistas da Altus publicou o artigo GESTÃO DE ATIVOS APLICADO EM PLATAFORMA DE PETRÓLEO. O documento, lançado em 2010, traz o estudo de caso de uma plataforma de petróleo da Petrobras instalada na Bacia de Campos na qual uma arquitetura HART sobre PROFIBUS é utilizada para gerenciamento de ativos em dois dos subsistemas automatizados.
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