As usinas hidrelétricas com reservatórios de acumulação ainda são responsáveis, hoje, por cerca de 60% de toda energia elétrica produzida no Brasil, seguidas pelas usinas térmicas 26%, eólicas 8%, solar 1% e os 6% restantes são divididos entre Pequenas Centrais Hidrelétricas, Usinas Hidrelétricas de fio d’água, Biomassa e outras formas de energia.
O aumento proporcional de usinas térmicas que queimam combustíveis fósseis ocorreu após a crise hídrica que comprometeu a energia gerada pelas hidrelétricas. A construção de termoelétricas foi a solução momentânea encontrada pelo governo para dar confiabilidade ao setor, porém, é uma energia cara e que polui o meio ambiente, contribuindo para piorar nossos índices de emissão de gases de efeito estufa.
Paralelamente, vem crescendo a parcela de participação das usinas Eólicas e Solares. Esta última ainda tem uma participação muito pequena no total gerado, mas tem um enorme potencial de crescimento.
Os desafios do setor
Nos próximos anos, o grande desafio para o setor elétrico será exatamente o aumento de fontes de energia intermitentes que variam a capacidade conforme as condições meteorológicas, como a energia do vento ou a energia solar. O aumento destas fontes implicará em um sistema muito mais complexo para ser gerenciado. Esta transformação é inevitável e os players precisarão se adaptar para se manterem competitivos.
A geração distribuída vai colocar em xeque o equilíbrio econômico de toda a cadeia. A mudança da relação com o consumidor e a entrada de novos competidores requerem novo posicionamento das concessionárias – de empresas baseadas em ativos para empresas baseadas em relacionamento e serviço.
Este aumento de complexidade do sistema elétrico vai exigir novas tecnologias de análise de grande quantidade de dados (Big Data), medição com uso intensivo de redes inteligentes e de tecnologia para diminuir as perdas não técnicas que hoje representam 15% de toda a energia gerada, o que resulta em custos na casa dos R$ 8 bilhões ao ano.
O que podemos fazer para ajudar?
A Altus participa de projetos no âmbito do setor elétrico há mais de 35 anos, contribuindo com o desenvolvimento de tecnologias de Controle e Supervisão que sejam capazes de prover soluções para os problemas do segmento. Com um extenso histórico de aplicações criadas para garantir a disponibilidade do parque de geração energética nacional, a alta tecnologia embarcada nas soluções da empresa contribui para a produção de cerca de 15% da energia gerada no País. Os produtos e a inteligência de engenharia são responsáveis por garantir a estabilidade e operação de empreendimentos como as UHEs Paulo Afonso I, II e III, Apolônio Sales, Pereira Passos e Cachoeira Dourada; as UTEs Uruguaiana e Serra do Navio; as PCHs Verde 4 e 4A, Serra de Cavalinhos I e II, Eloy Chaves e Palmares; além do Parque Eólico de Palmares e de outros projetos em desenvolvimento.
About the author
Paulo Cesar de Carvalho entrou para a família Altus em 1999 como Projetista de Software. A partir de então, desenvolveu sua trajetória na empresa ocupando cargos de gestão, como Coordenador de Contratos e Gerente de Projetos. Desde 2006, é um importante parceiro em negócios do segmento de Energia Elétrica, liderando vários dos projetos de GTD implementados nos últimos 12 anos.
