“A inteligência artificial é uma ameaça para nós”! Eis uma afirmação que tem se escutado já faz um bom tempo, em quase todos os lugares e meios de comunicação. A ameaça existe, mas os benefícios dessa tecnologia precisam ser maximizados, e são eles que estão levando o homem a um novo nível em termos de eficiência e pensamento. Dentro do amplo universo da IA (Inteligência Artificial), e procurando facilitar a sua compreensão, existem algumas ramificações que separam esse mundo em técnicas de computação mais especificas, como a Machine Learning (aprendizagem de máquina).
A Machine Learning vem sendo discutida desde meados da década de 1980, porém, sem o aporte e sem a tecnologia, que ainda estava em construção na época. O conceito desta tecnologia é utilizar a prática mais básica conhecida da computação – que é o uso de algoritmos para criar uma coletânea de dados, a chamada “mineração” – e, assim, aprender (literalmente) e criar a capacidade de fazer predições ou previsões sobre alguma coisa. Um exemplo interessante seria a implementação de uma rotina de software genérico onde, antes, era necessário escalar uma pessoa para a função de configurar e fazer a entrada dos dados para o sistema. Usando o aprendizado de máquina essa mesma pessoa é dispensável, pois todo o trabalho passa a ser feito por uma máquina, que é treinada usando uma grande quantidade de dados e algoritmos que dão a ela a habilidade de aprender a como executar a tarefa, eliminando a interferência humana.
Em termos gerais, a “aprendizagem de máquina” veio dos conceitos iniciais da inteligência artificial, onde sempre se busca a criação de uma computação pura e genérica com capacidade cognitiva, algo que, até então, ainda não foi criado. Com os atuais algoritmos sendo empregados em diversos campos, como em serviços financeiros, onde são utilizados para identificar clientes em risco ou fraudes; em órgãos governamentais de segurança, buscando identificar células terroristas através de uma previsão de passagem de poder; em vendas, onde os algoritmos buscam criar uma base de dados e personalizar a venda para cada usuário, criando uma experiência única; e, mais recentemente, em um novo conceito que vem sendo muito discutido: a 4ª Revolução Industrial, famosa Industry 4.0.
Os conceitos de fábricas inteligentes englobam tecnologias como relés com monitoramento ativo e instantâneo, sensores de alta precisão e alta velocidade de leitura, predições de falhas de processo ou máquinas, e, mais recentemente, o uso da IA através da Machine learning. A técnica traz benefícios que vão desde uma maior precisão em predições de manutenção até provisões de produção, identificação de problemas ou desvios na produção. Ela consegue fazer isso a partir da identificação em tempo real de padrões em dados “minerados” pelos algoritmos, padrões otimizados para um trabalho repetitivo na analise dos dados. O famoso conceito do estudo e aprendizado continuo é aplicado de forma ativa e nunca esteve tão presente.
A busca por um maior automatismo dos processos e a incessante procura por uma produção com máxima eficiência fazem a indústria olhar para os conceitos de IA como a plataforma ideal para criar um universo quase que perfeito em termos produtivos. O campo de trabalho e desenvolvimento que existe nesse novo mundo é vasto e vem sendo explorado por empresas como a Altus, com iniciativas inteligentes e bastante eficazes que fazem a relação custo x beneficio pender para o lado positivo da balança.
Stephen Hawking, um dos cientistas mais fantásticos que já passaram pela nossa existência, fala o seguinte sobre inteligência artificial: “Dá para imaginar essa tecnologia ficando mais inteligente que mercados financeiros, inventando mais que pesquisadores humanos, manipulando líderes e criando armas que sequer entendemos. Enquanto o impacto da inteligência artificial a curto prazo depende de quem a controla, a longo prazo dependerá se ela poderá ser controlada”.
Ainda temos um grande caminho para percorrer. Não conhecemos os limites desta tecnologia, nem ela conhece os nossos, ainda.
About the author
Mateus Rockenbach entrou para a família Altus em 2011 como estagiário do time de elétrica. Em seguida, foi efetivado como Projetista Elétrico da equipe de Engenharia e, hoje, atua como Orçamentista na equipe de Propostas.